Here is another open source creation of mine!
Backalaika is not a Russian musical instrument. It is a backup solution for small offices, available at SourceForge.
Written in Python, it lets you define backup profiles, filter filenames, compress to zip, tar.gzip or tar.bz2, perform differential, incremental or full backups etc.
You can download it here.
Se você comprar um computador que vem com Windows, mas for usar outro sistema operacional, pode se reembolsar da licença do Windows. (Eu ainda não fiz isso, mas achei interessante haver gente fazendo.)
Solfejar cantando os nomes das notas tem uma utilidade da qual você não está consciente: Cultivar o ouvido. Mas as notas pretas não têm nome próprio... ou melhor, não tinham.
Ouvido absoluto é a capacidade de ouvir uma nota e saber seu nome tão instantaneamente quanto podemos dizer “laranja” ao ver a cor correspondente. (Uma ou mais notas.) Também expressa a habilidade de pensar e cantar uma nota sem nenhuma referência anterior (principalmente ao acordar de manhã).
A maioria dos humanos não tem ouvido absoluto – mesmo entre os músicos. Em última análise, ele não é necessário. Mas os poucos que o possuem podem ser mais rápidos em certas atividades, por exemplo a improvisação ou o “tocar de ouvido”.
Dentre os grandes compositores, é certo que Mozart tinha ouvido absoluto (por várias anedotas de sua infância). Também é provável que Beethoven o tivesse, primeiro porque falava muito nas peculiaridades das tonalidades, e se pensarmos no caso, foi capaz de compor certas harmonias inovadoras da Nona Sinfonia totalmente surdo. Quanto aos outros grandes compositores, não acho que o caso de nenhum deles seja comprovado.
Acredita-se que o ouvido absoluto seja inato, ou determinado na tenra infância ao se exercer atividade musical. Por isso fiquei curioso ao ver que um americano, David Lucas Burge, vende um curso de Perfect Pitch. Segundo ele, o ouvido absoluto pode ser adquirido treinando as técnicas ensinadas no curso...
Consultada, uma amiga pianista que possui ouvido absoluto contou-me que o dela certamente foi aprendido. Mas como assim? Simples. A professora dela solfejava tudo cantando os nomes das notas. A memória musical dela associou as alturas diretamente aos nomes.
Às vezes entram em jogo no ouvido absoluto certos tipos de sinestesia. A pessoa pode ver, por exemplo, cores nas notas (não com os olhos, nem com o ouvido, mas com a mente). Mas não existe a “cor certa” para o mi bemol. Cada um tem a sua, ninguém concorda. É tudo muito arbitrário.
Não é o caso da minha amiga pianista. Ela não usa muito esse papo de cores.
Você que tanto pratica o seu instrumento, nas raras vezes em que solfeja, tem preguiça de cantar os nomes das notas. Talvez você cante “lá lá lá”. Talvez você nem cante, só fale os nomes das notas no ritmo... Fique sabendo que você pode estar perdendo a oportunidade de adquirir ouvido absoluto. Assim fui levado a crer.
Cantar os nomes das notas é fácil enquanto estivermos estritamente em dó maior. Sol, dó, lá, fá, mi, dó, ré, segundo a Noviça Rebelde, tudo muito fácil. Sabe por quê?
Porque ela deixou os acidentes para a sequência.
Cantar “siii... si bemoool...” simplesmente não funciona: o “si bemoool” soa como 3 notas seguidas e toma muito tempo. Um professor nosso mandava estalar os dedos ao cantar as notas com acidente (ou seja, dizer somente “si” e estalar o dedo). Isso também não é prático, os nossos dedos devem ficar livres para outros fins musicais! O que precisamos é, finalmente, de direitos civis. Nomes para as pretas, em igualdade com as brancas.
Também precisamos reconhecer que vivemos num mundo temperado e enarmônico. A distinção entre fá sustenido e sol bemol, no contexto de um solfejo rotineiro da música ocidental tradicional, é especialmente irrelevante para o nosso propósito específico.
Tentemos agora inventar os melhores nomes monossílabos para as cinco notas “anônimas” que estão no meio de dó, ré, mi, fá, sol, lá e si. (Até onde eu sei, ninguém fez isso antes.)
Neste momento é interessante lembrar que esses nomes foram inventados na Idade Média pelo monge Guido d’Arezzo, pai da notação musical tradicional. E originalmente as notas se chamavam ut, re, mi, fa, sol, la, si. De onde vieram? Havia um hino em que o 1º verso começava no dó, o 2º no ré e assim por diante. Então na verdade as notas é que tomaram os seus nomes da 1ª sílaba de cada verso:
Ut queant laxis
resonare fibris,
Mira gestorum
famuli tuorum,
Solve polluti
labii reatum,
Sancte Ioannes.
Essa escala que herdamos tem as seguintes características interessantes:
Ao inventar nossos monossílabos, fizemos as seguintes presunções (que não estão cientificamente confirmadas):
Destarte proponho os seguintes novos monossílabos:
Advirto entretanto que esses nomes não estão testados...
Depois de escrever isto, descobri no artigo “Solfège” da Wikipedia que na Inglaterra já existe um sistema em que as pretas ascendentes são di ri fi si li, e descendentes são ra me se le te. Mas não sei até que ponto não é utilizado... todo mundo diz “B flat”. Parece-me que um sistema enarmônico seria mais útil para solfejar (embora pior para ensinar harmonia). Também acredito ainda que esse sistema bretão repita consoantes e vogais demais para soar bem.
Também descobri que não sou o primeiro a inventar um sistema enarmônico e chamá-lo assim. “The important thing is to pick a system and learn it thoroughly. (I use my own enharmonic system in which the chromatic scale is ‘do gu ri bu mi fa ka so ja la pa ti do.’)”, diz Benjamin Crowell na página 54 de “Eyes and Ears”.
(UPDATE de 2011: Estou gostando mais ainda do bpython...)
Dei umas dicas hoje no canal IRC #python-br do Freenode. Colei a conversa aqui para ajudar outras pessoas também.
<NandoFlorestan> pode abrir o interpretador e testar
<NandoFlorestan> já tens ipython?
<marmadeoli> não
<marmadeoli> tinha baixado o Idle
<NandoFlorestan> easy_install ipython
<NandoFlorestan> o ipython não compete com o idle
<NandoFlorestan> ele é um interpretador
<NandoFlorestan> melhor que o python ;)
<marmadeoli> mas o python já não é o interpretdor?
<NandoFlorestan> sim
<NandoFlorestan> mas no ipython por exemplo tem tab completion
<NandoFlorestan> tem histórico dos comandos (usando as setas)
<NandoFlorestan> e uma pá de outros recursos
<marmadeoli> vou baixá-lo... easy_install -U ipython
<marmadeoli> NandoFlorestan: cara, mil desculpas, desde ontem que te encho o saco. Mas... Como eu rodo esse programa?
<marmadeoli> ele é somente no console?
<NandoFlorestan> sim
<NandoFlorestan> digita ipython
<marmadeoli> tá, mas dai ele é só um interpretador. Ou seja, se eu quiser escrever arquivos não rola nele!
<marmadeoli> é como o interpretador do python no console
<NandoFlorestan> isso mesmo
<NandoFlorestan> mas é muito útil
<NandoFlorestan> pra testar coisas, ler docstrings etc.
<marmadeoli> sim..
<NandoFlorestan> tipo
<NandoFlorestan> import cherrypy
<NandoFlorestan> cherrypy?
<NandoFlorestan> põe o ponto de interrogação
<NandoFlorestan> ...e ele mostra a documentação
<NandoFlorestan> cherrypy.request?
<NandoFlorestan> mais documentação
<NandoFlorestan> E se vc quiser ver os fontes?
<NandoFlorestan> Usa 2 pontos de interrogação:
<NandoFlorestan> cherrypy??
<marmadeoli> ahhh bacana
<marmadeoli> bacana mesmo
<NandoFlorestan> Se precisar rodar um comando do shell, usa ponto de exclamação antes do comando. Por exemplo:
<NandoFlorestan> !top
<NandoFlorestan> Resumindo, quem tem ipython não precisa de nenhuma IDE. Só precisa de um editor de textos que mostre o código colorido.
<NandoFlorestan> Mas eu uso a IDE Geany mesmo assim ;)
<marmadeoli> ninguém usa aqui o python com o Eclipse?
<NandoFlorestan> Eu tento de vez em quando, mas quando trava eu fico furibundo :P
Pablo Francisco is an awesome stand-up comedian. But first, you have to know who Don LaFontaine was.
Well, Pablo Francisco made a carrer out of impressions of Don LaFontaine.
But Pablo has other funny material too.
And of course, imitating Arnold is always their preferred sport.
A quick tip for Hardy users.
After finally finding and buying a PCI wireless card that has a little penguin logo on the package, I found out that it worked, but I had to do “sudo ifdown wlan0; ifup wlan0” on every boot.
The solution for this is:
sudo nano /etc/network/interfaces
...and add a line to your interface definition that reads:
pre-up sleep 7
...this way the network will start 7 seconds later, but with success. (Some systems might need more than 7 seconds, just increase the value.)
Linux on Frankenstein PC hardware still has too many of these annoyances and I don’t see them going away at all. Using free software instead of a Mac that just works does have a cost, we have to admit it.
For more information on the interfaces file:
man interfaces
MuseScore is the most promising free-software music score editor I have ever seen. It is similar to Sibelius in many ways. And it is probably in your Linux distro’s packages already.
Se a “Pequenas Empresas Grandes Negócios” não sabe o que é software livre (vide post anterior), vejamos então a Folha de São Paulo, será que sabe dizer alguma coisa sobre música?
Acabo de ler a maior sandice que já encontrei num artigo que tenta falar de música séria:
“As obras de Debussy não chegaram a revolucionar a história da música, mas influenciaram muitos artistas renomados como Ravel, Satie e Bartók, marcando o fim da era wagneriana.”
Ocioso reclamar: dizer que Debussy não revolucionou a música é não saber absolutamente nada sobre composição. A anta que escreveu isso na Folha de São Paulo parece achar Debussy inferior (e “menos renomado”) a Ravel, Satie e Bartók. Estamos falando do pai da música moderna... Até o ponto em que essas coisas podem ser “medidas” (foi a Folha quem começou, hein?), a obra de Debussy é freqüentemente mais complexa, abstrata, original e influente que a dos outros gigantes mencionados — especialmente Satie, que pode ser considerado basicamente um humorista musical.
O erro só é grave para quem ainda acha que jornal e revista são fonte de informação. Mas precisa ser muito inocente para ainda estar nessa fase, a essa altura do campeonato...
Não adianta, quem trabalha para a indústria cultural vai direto para o inferno!
Que Debussy ele mesmo fale, e que depois disso nenhum animal de orelhas grandes zurre.